O lançamento do Portal de Negócios do Rio – uma parceria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, com o secretário Júlio Bueno, e da World Sports & Business, com o empresário Hélio Viana – foi na manhã desta terça-feira (13/11), na Associação Comercial, na Candelária.
Projeto é uma parceria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, World Sports-&Business (WSB) e Rio Negócios
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– Já temos inscritas demandas de toalhas de papel para hospitais de São Paulo a equipamentos para ampliação de subestações de energia da paranaense Copel, compra de móveis e eletroeletrônicos em Pernambuco a serviços de transporte e armazenagem de mobílias no Rio. Na sequência, virão os potenciais contratos com empresas, como construtoras e grupos hoteleiros – diz Hélio Vianna, presidente da WSB.
Rio lança portal de negócios voltado para Copa de 2014 e Jogos Olímpicos
Carla Falcão iG Rio de Janeiro
13/11/2012 16:19:56
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Resultado de uma iniciativa da empresa World Sports & Business, que contou com o apoio da secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio, o portal deverá mapear oportunidades de negócios em 929 atividades econômicas em dez setores, como serviços, construção civil, tecnologia da informação e turismo.
Presidente da WSB, Hélio Viana de Freitas destaca que o portal tem como meta ajudar as empresas a conquistarem uma parcela maior dos investimentos que serão feitos para os jogos. Segundo estudos da FGV e da UFRJ, ressaltou Freitas, serão injetados R$ 200 bilhões na economia brasileira nos próximos anos, sem contar os investimentos indiretos.
(Repórter) Quem também passou pelo Soccerex foi o diretor executivo da WSB Hélio Viana. Até 2014 vão ser injetados na economia do Brasil mais de 214 bilhões de reais, e nós perguntamos ao Helio de que forma os brasileiros devem lhe dar com esse grande investimento? Há como nós aproveitarmos melhor as oportunidades decorrentes desse investimento? É o que explica o Hélio Viana.
(Hélio Viana) Então são 142 bilhões que vão ser injetados na nossa economia, espero inclusive que nossas empresas saibam aproveitar esse momento, nossos clubes saibam aproveitar para implementar suas receitas e o momento especial que estamos vivendo. O grande legado da copa do mundo vai ser em torno dos clubes. O esporte, por exemplo, hoje não chaga a alcançar 1% do PIB (do produto interno bruto do país) enquanto a média mundial é de 5%. Então eu tenho certeza absoluta de que o crescimento vai impactar diretamente a receita dos clubes. Os novos estádios que estão sendo entregues, vão possibilitar novas receitas que antes não existiam, como alimentos e bebidas. Produtos serão incrementados. Os próprios ingressos receita de bilheteria vão sofrer um incremento muito grande, que vem camarotes e tudo mais, então o maio impacto vai ser dos clubes. Agora, está beneficiando muito também a industria da construção civil, a industria do vestuário também vai crescer muito, e a geração de empregos que só para a copa do mundo está em torno de 3 milhões e 600 mil novos empregos.
(Repórter) E os maiores desafios relacionados à tecnologia, como o Sr. avalia? Quais são os principais?
(Hélio Viana) Os nossos principais desafios é que quando você analisa, por exemplo, jogos olímpicos, eles existem a varias décadas e os dirigentes já estão preparados pra isso, e nós nunca realizamos esse eventos. Nós tínhamos que nos preparar melhor. Quando você fala, por exemplo, acha que concentra isso tudo no ministério dos esportes, mais você tinha que envolver muito mais os outros setores, na área de economia quando você fala de infra-estrutura você tem que ter o ministério dos transportes ai dentro, quando você fala em três milhões e meio de novos empregos o ministério do trabalho e emprego tinha que está capacitando essas pessoas mais, nós consigamos também com que esses empregos não sejam temporários, que se mantenham depois da copa com todo o legado. Na área de tecnologia embora a gente tenha um grande preparo que vão ser emprestados de outras áreas, que já estão preparadas, nós ainda temos alguma coisa a aprender, Nós temos o centro de mídia da FIFA, por exemplo, que vai ser montado para praticamente todo com tecnologia estrangeira porque nossas empresas brasileiras não atentaram para esse detalhe, não estão preparados e nós não temos hoje equipamentos e material para fornecer. Tinha que haver uma atenção maior tanto do BNDS quanto do SEBRAE para capacitar as pequenas e médias empresas, das grandes empresas para isso e eu acredito que não esteja havendo muita participação nesses segmentos.
(Repórter) Esse foi o Hélio Viana diretor executivo da WSB.
The business of sport represents only 1% of Brazil’s GDP, while in most countries it accounts for up to 5%.
This means there is a huge market that has yet to be tapped by sports industry companies, says Hélio Viana, a bank executive who has business.