Entrevista Hélio Viana a Radio Cisco – Soccerex

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(Repórter) Quem também passou pelo Soccerex foi o diretor executivo da WSB Hélio Viana. Até 2014 vão ser injetados na economia do Brasil mais de 214 bilhões de reais, e nós perguntamos ao Helio de que forma os brasileiros devem lhe dar com esse grande investimento? Há como nós aproveitarmos melhor as oportunidades decorrentes desse investimento? É o que explica o Hélio Viana.

(Hélio Viana) Então são 142 bilhões que vão ser injetados na nossa economia, espero inclusive que nossas empresas saibam aproveitar esse momento, nossos clubes saibam aproveitar para implementar suas receitas e o momento especial que estamos vivendo. O grande legado da copa do mundo vai ser em torno dos clubes. O esporte, por exemplo, hoje não chaga a alcançar 1% do PIB (do produto interno bruto do país) enquanto a média mundial é de 5%. Então eu tenho certeza absoluta de que o crescimento vai impactar diretamente a receita dos clubes. Os novos estádios que estão sendo entregues, vão possibilitar novas receitas que antes não existiam, como alimentos e bebidas. Produtos serão incrementados. Os próprios ingressos receita de bilheteria vão sofrer um incremento muito grande, que vem camarotes e tudo mais, então o  maio impacto vai ser dos clubes. Agora, está beneficiando muito também a industria da construção civil, a industria do vestuário também vai crescer muito, e a geração de empregos que só para a copa do mundo está em torno de 3 milhões e 600 mil novos empregos.

(Repórter) E os maiores desafios relacionados à tecnologia, como o Sr. avalia? Quais são os principais?

(Hélio Viana) Os nossos principais desafios é que quando você analisa, por exemplo, jogos olímpicos, eles existem a varias décadas e os dirigentes já estão preparados pra isso, e nós nunca realizamos esse eventos. Nós tínhamos que nos preparar melhor. Quando você fala, por exemplo, acha que concentra isso tudo no ministério dos esportes, mais você tinha que envolver muito mais os outros setores, na área de economia quando você fala de infra-estrutura você tem que ter o ministério dos transportes ai dentro, quando você fala em três milhões e meio de novos empregos o ministério do trabalho e emprego tinha que está capacitando essas pessoas mais, nós consigamos também com que esses empregos não sejam temporários, que se mantenham depois da copa com todo o legado. Na área de tecnologia embora a gente tenha um grande preparo que vão ser emprestados de outras áreas, que já estão preparadas, nós ainda temos alguma coisa a aprender, Nós temos o centro de mídia da FIFA, por exemplo, que vai ser montado para praticamente todo com tecnologia estrangeira porque nossas empresas brasileiras não atentaram para esse detalhe, não estão preparados e nós não temos hoje equipamentos e material para fornecer. Tinha que haver uma atenção maior tanto do BNDS quanto do SEBRAE para capacitar as pequenas e médias empresas, das grandes empresas para isso e eu acredito que não esteja havendo muita participação nesses segmentos.

(Repórter) Esse foi o Hélio Viana diretor executivo da WSB.

Ouça aqui a entrevista:

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Brazil Business Connect (BBC): Sport and Business in Brazil with Hélio Viana (24/03/2012)

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Brazil Business Connect (BBC): Sport and Business in Brazil with Hélio Viana (24/03/2012)

The business of sport represents only 1% of Brazil’s GDP, while in most countries it accounts for up to 5%.
This means there is a huge market that has yet to be tapped by sports industry companies, says Hélio Viana, a bank executive who has business.

Read more (Leia mais): http://bbconnect.us/articles-2/sport-and-business-in-brazil-with-helio-viana-forbes-usa/

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G1 Globo.com: Feira no Rio quer desenvolver economia ligada ao esporte

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G1 Globo.com: Feira no Rio quer desenvolver economia ligada ao esporte (07/11/2011)

Com o objetivo de desenvolver a economia ligada ao setor esportivo, foi lançada nesta segunda-feira (7), no Jockey Club do Rio de Janeiro, a World Sports & Business (WSB). Chamada pelos organizadores de um “multievento internacional”, com feira de produtos, palestras e workshops, a expectativa é de que sejam gerados R$ 5 bilhões em negócios…

“A nossa principal preocupação é preparar as nossas empresas para os grandes eventos esportivos que vão ser realizados no país nos próximos anos”, enfatizou Hélio Viana de Freitas

Leia mais: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/11/feira-no-rio-quer-desenvolver-economia-ligada-ao-esporte.html

Leia mais: http://boulevardhaussmann.wordpress.com/2011/11/07/feira-voltada-para-o-setor-de-esportes-pretende-gerar-r-5-bi-em-negocios/

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Jornal de Brasília – O Valor da Copa do Mundo (Hélio Viana)

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Jornal de Brasília – 19 de Abril de 2012

O Valor da Copa do Mundo

Hélio Viana
Executivo do mercado financeiro 

Quando o Brasil sediou sua primeira Copa do Mundo em 1950, o desenvolvimento do país dava os primeiros passos. Contando com 50 milhões de habitantes, vivíamos, à semelhança de hoje, uma época de prosperidade, testemunhando um crescimento de 8% ao ano e a expansão do parque industrial brasileiro. Getúlio Vargas era reconduzido à Presidência e o País parava para assistir à dramática partida entre Brasil e Uruguai, pela final da Copa, no que foi considerada a “maior tragédia do esporte nacional”.

O estádio do Maracanã, “o maior do mundo”, então, foi construído em apenas três anos e inaugurado a uma semana do primeiro jogo. Ainda assim, foi o único legado deixado pela Copa ao País, que não conseguiu tratar de seus problemas de insuficiência de energia e precariedade de transporte. Passados 64 anos, o Brasil sediará, em 2014, sua segunda Copa do Mundo e, dois anos depois, os Jogos Olímpicos, uma excelente oportunidade de desenvolvi¬mento, além de um grande privilégio para os brasileiros.

No mundo globalizado atual, o esporte tem uma grande penetração em nossa sociedade, impactando todos os elos da cadeia econômica, da construção civil aos alimentos e bebidas, do vestuário à industria da informática. A realização destes dois eventos internacionais, com suas oportunidades de negócios inerentes, não deve se limitar, portanto, ao cum¬primento das metas elaboradas pelas entidades organi¬zadoras. O governo precisa saber aproveitar este momento, montando estratégias para maximizar seus benefícios.

De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas, serão injetados R$ 142 bilhões na economia até a Copa de2014 e mais P550 bilhões até os Jogos Olímpicos de 2016. A previsão é que também sejam gerados 3,5 milhões de empregos, no que pode se tomar o momento de maior inclusão social da história do País. Para isso, porém, será necessária a disposição do governo para a qualificação de nossa mão de obra, ajudando a transformar em definitivos, muitos dos empregos temporários que surgirão.

Após a Copa da Alemanha, em 2, o aumento da receita dos clubes locais foi de 33%, mesmo com a crise de 2008. Na França, por outro lado, o estádio de Saint Dennys, planejado e construído para a Copa de 1998 sem o envolvimento do Paris Saint Germain, encontra-se hoje uti¬lizado para shows eventuais e corridas de cachorros. Na África do Sul, as equipes de Rrugby alegam falta de estrutura nos estádios e o críquete também não os utiliza porque o tamanho do gramado é inferior ao necessário. Como não houve um planejamento para desenvolvimento do futebol, não tão cedo os estádios lotarão para assistir a uma partida. Viraram, assim, uma manada de elefantes brancos. A inflação chegou a 5% e o desemprego a 25% no pós-copa.

Apesar de termos nos tornado recentemente a sexta economia do mundo, ainda estamos em 19º lugar entre os países do G-20 em níveis de desigualdade, o que evidencia o tamanho dos desafios que temos pela frente. É preciso que todo o investimento realizado em função dos eventos esportivos que acontecerão no Brasil nos próximos anos seja revertido em prol do bem-estar da população, para além desse período. É fundamental que, tanto o capital físico, como o capital humano gerado, transforme-se em capital fixo e sirva de legado a ser usufruído pelas próximas gerações. Afinal, o potencial de transformar e evoluir encontra-se na essência da atividade esportiva, e, não sendo assim, qual a necessidade e tamanho esforço para realizá-los?

Texto Hélio Viana

Jornal de Brasília

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Anna Ramalho: Hélio Vianna lança feira de negócios esportivos

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Anna Ramalho: Hélio Viana lança feira de negócios esportivos (07/11/2011)

Foi lançada hoje em almoço no restaurante Victoria, no Jockey,  a World Sport & Business, feira de negócios para a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, que acontecerá no Rio anualmente até 2016…

Leia mais:  http://www.annaramalho.com.br/news/blogs/anna-ramalho/6989-helio-vianna-lanca-feira-de-negocios-esportivos.html

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